terça-feira, 11 de novembro de 2014

Menos IPTU, Condomínio mais baixo, Menos água contaminada, Menos esgotos entupidos - Reciclagem do Óleo de Cozinha





Reciclagem de óleo de cozinha é consciência e prática ambiental



Menos IPTU, Condomínio mais baixo, Menos água contaminada, Menos esgotos entupidos - Reciclagem do Óleo de Cozinha

Por Marise Jalowitzki
11.novembro.2014
http://decrescimentofeliz.blogspot.com.br/2014/11/menos-iptu-condominio-mais-baixo-menos.html


Biodiesel
O Biodiesel é um combustível renovável que não depende do petróleo para ser obtido. Ele pode ser produzido a partir de diferentes tipos de gorduras vegetais como óleo de soja, de milho, canola, mamona, entre outros ou também a partir de gorduras animais como sebo bovino, gordura de frango, etc.

Ele pode ser usado puro ou misturado ao diesel normal. A partir de 2008, todo o diesel vendido no Brasil terá 2% de Biodiesel nele adicionado. Com o tempo, maiores misturas deverão ser postas em práticas.
(http://www.oleoplan.com.br/ )



Informe-se mais sobre o tema:


Óleo de cozinha reciclado pode diminuir o valor do
condomínio em até 30%

Como diminuir o valor do Condomínio - Óleo de Cozinha Reciclado pode garantir redução de até 30% 

Por Marise Jalowitzki
15.fevereiro.2012 
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2012/02/como-diminuir-o-valor-do-condominio.html 









Fazer sabão a partir do óleo de cozinha usado é
mais fácil do que você pensa


Aprenda a fazer sabão doméstico a partir do óleo de cozinha usado
Por Marise Jalowitzki
06.fevereiro.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2012/02/porque-ser-ecologico-aprenda-fazer.html 










Reciclagem de óleo de Cozinha -
Projeto do IFF - Bom Jesus recebe premiação

Por Marise Jalowitzki
23.dezembro.2011
http://ning.it/v3kFWN 











Óleo de Cozinha usado é aproveitado
em  tintas,  fabricação de vidro,
pré-moldados,  até biodiesel!


Por Marise Jalowitzki
07.março.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2012/03/porque-ser-ecologico-produtos-feitos.html 









Postos de Entrega de óleo de fritura em Porto Alegre:
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/dmlu/usu_doc/peof.pdf

Claro que não vamos resolver todos os problemas reciclando o óleo de cozinha que hoje jogamos no ralo da pia da cozinha.
Mas é uma pequenas e importante parte!
  1. Da frigideira para o automóvel


    Jornal do Comércio - Porto Alegre
    Empresas & Negócios - MEIO AMBIENTE
    Cristine Pires Fonte Oleoplan e DMLU
    Segunda-feira, 13 de agosto de 2007
     O óleo que sai da sua cozinha poderá, em breve, mover caminhões, ônibus e tratores que rodam Brasil afora. O que sobra nas panelas e frigideiras serve de matéria-prima para a fabricação de biodiesel, o combustível natural que ganha força no mundo. 

  2. Mas para que a iniciativa tome proporção, o primeiro passo é conscientizar as pessoas sobre a importância de guardar o óleo saturado, usado em frituras em residências, restaurantes, lanchonetes e cozinhas industriais. É só uma questão de hábito. Em pouco mais de um mês de funcionamento, foram arrecadados quase mil litros. "É um volume importante para um período curto e por se tratar de um projeto que apenas começou", comemora o diretor-geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana, Mário Moncks. 
  3. Um convênio firmado com três empresas garante o recolhimento do produto que vira biocombustível ou tem como destino resinas e sabão. A expectativa é que a participação na coleta aumente, e muito. Basta lembrar como foi o começo da coleta seletiva. Há 17 anos, quando o lixo passou a ser separado em Porto Alegre, o volume era inexpressivo. Hoje, o DMLU recolhe 60 toneladas de material seco por dia, destinadas para os 14 postos de triagem em que atuam as cooperativas de recicladores. Tanto que agora está sendo renovada a frota para atingir mais pontos da cidade. A idéia é que, se a quantidade aumentar como se espera, os próprios caminhões da coleta tenham um dispositivo para o óleo usado. 
  4. Além da Capital, outros municípios gaúchos começam a adotar a prática. A Oleoplan, uma das empresas que usa o material dos postos, também recolhe em cidades da Serra. "Atuamos com parcerias para estimular a coleta", diz o diretor da Oleoplan, Marcos Boff. A experiência começou em Veranópolis, onde a usina está instalada, com um caminhão recolhendo óleo dos restaurantes. O programa já atinge cidades vizinhas. Ao todo, a arrecadação espontânea gera 4 mil litros por mês. 
  5. Um litro de óleo saturado gera em média 700ml de biodiesel, que pode ser obtido a partir de diferentes tipos de gorduras animais e vegetais. "Podemos produzir até 900ml, mas isso depende da qualidade do óleo. Quanto mais usado, menores as condições de reutilização", explica Boff. A busca de parcerias é constante. 
  6. Uma das mais recentes foi firmada entre a Oleoplan e a Auxiliadora Predial, que vai recolher o produto entre os clientes da administradora. O projeto-piloto vai abranger inicialmente 36 condomínios, que totalizam 1.235 apartamentos e lojas. O principal interesse é o de alertar os condôminos para a importância desta prática de reaproveitamento do óleo de cozinha., informa o analista de Marketing da Auxiliadora Predial, Luís Augusto Maffini. A empresa dá as instruções de como separar o óleo, e a Oleoplan recolhe o produto. Os 36 condomínios escolhidos para a primeira fase foram selecionados por integrarem o Sistema Gestão Totais, que contam com administração diferenciada. Além da Auxiliadora, DMLU e prefeitura de Veranópolis, a Oleoplan está em contato com restaurantes, universidades, hospitais, hotéis e shopping centers para fechar convênios, a fim de ampliar o Projeto Reciclagem. A estimativa é chegar à marca de 100 mil litros de óleo por mês na primeira etapa e, mais tarde, ultrapassar os 500 mil litros diários. 
  7. Iniciativas individuais são genuíno compromisso com o meio ambiente. É simples fazer a separação: basta esperar o óleo esfriar para não provocar queimaduras, tirar o excesso de água e restos de alimentos e acondicioná-lo em garrafa pet ou recipiente de vidro com tampa. Depois, é só levar o material até um dos postos de coleta de Porto Alegre.
  8. Para os condomínios que conseguirem convencer suas administradoras a se engajar em um projeto desses, o valor a ser pago pode significar, para cada condômino, uma redução de até 30%. 
  9. Mais sobre o tema:







Assessoria de imprensa da Cromo Steel
Ana Luiza Petry
Vanessa Costa

- Na cidade de São Paulo, até 20 bilhões de litros de água são contaminados em decorrência do descarte de óleo de cozinha no ralo todos os meses.
- ONG Trevo realiza o trabalho de coleta de material e produção de sabão desde 1992, gerando renda e trabalho para famílias carentes.
- Cromo Steel é exemplo de empresa que incentiva seus funcionários a descartarem o óleo corretamente, contribuindo com o meio ambiente.
A prática de descarte do óleo de cozinha na pia ou vaso sanitário é um dos maiores motivos da contaminação de rios e do lençol freático, além de comprometer a rede de esgoto das cidades. Apenas um litro de óleo de cozinha que vai parar nos rios pode contaminar cerca de 20 mil de litros de água, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Na cidade de São Paulo, a estimativa é de que 1 milhão de litros de óleo sejam descartados de forma incorreta todos os meses. Assim, até 20 bilhões de litros de água podem ser poluídas, quantidade capaz de encher mais de 10 mil piscinas olímpicas.
“O que agrava o problema é a questão cultural. Desde crianças estamos acostumados a ver nossos pais a jogarem óleo pela pia da cozinha e nunca nos preocupamos com as conseqüências nocivas desse mau hábito”, alerta Ricardo Costacoi, um dos responsáveis pela ONG Trevo (www.trevo.org.br). A entidade atua desde 1992 na coleta de óleo de cozinha usado para fabricação de sabão.
Na sua avaliação, além de postos de coleta, é preciso uma mobilização constante para conscientizar as pessoas sobre a questão. “Todas as iniciativas feitas pelos órgãos públicos e privados, como campanhas e instalação de postos de coleta são válidos, mas é preciso lembrar que só obterão resultado se tiverem continuidade. Mudanças de hábitos e atitudes são processos demorados e exigem tempo e persistência”, explica.
Para Costacoi, as empresas desempenham um papel tão importante quanto os órgãos públicos e as escolas no sentido de “educar” a população a evitar o descarte de óleo de cozinha em locais impróprios. “As empresas funcionam como um multiplicador: conscientizam seus funcionários e estes conscientizam suas famílias.”
Uma das empresas que trabalham nesse sentido é a Cromo Steel, fabricante de equipamentos para soluções do varejo. Além de instalar em sua fábrica um tambor para armazenamento de óleo, a empresa realiza contínuo trabalho de conscientização para que os funcionários coletem o produto que utilizam em casa. A Cromo Steel incentiva também outras empresas da região a participarem do projeto da ONG Trevo. “O meio ambiente sempre foi uma preocupação nossa e queremos envolver os funcionários e a comunidade, multiplicando as práticas de responsabilidade socioambiental. A coleta de óleo de cozinha usado é uma forma de todos contribuírem com a preservação do meio ambiente”, afirma Edson Manzano, diretor da Cromo Steel.
Empresas como Ford, Makro Atacadista, Rio Negro, Aços Groth e Sabesp também mantêm parceria com a ONG Trevo.
Sobre a Cromo-Steel
 (www.cromosteel.com.br)
Criada em 2004, com sede em Itaquaquecetuba (SP), a Cromo Steel é líder na fabricação de carrinhos de compras e equipamentos de apoio para supermercados. Em seu segmento, foi a primeira empresa no Brasil a receber a certificações ISO 9000 e ISO 14000.
A empresa produz também outros equipamentos de apoio, oferecendo as últimas soluções essenciais à produtividade, armazenagem, distribuição e movimentação das operações para os clientes, como carros de transporte e abastecimento de gôndolas, estantes aramadas, vascas e roltêineres.
Contribuição: Leiliane, Yanca, Naele, Heli, Leonardo e Joyce – 1° B



  1. Seja a mudança que você quer no mundo!




Tempo de decomposição dos materiais



Quanto menos cores nas embalagens, menos tóxicos no meio ambiente

11.novembro.2014
http://decrescimentofeliz.blogspot.com.br/2014/11/tempo-de-decomposicao-dos-materiais.html



Veja quanto tempo cada tipo de resíduo demora para se decompor:

Inicialmente, algumas dicas
Consumo consciente, esta  é uma responsabilidade de todos! Utilize com consciência, apenas o necessário. 
Reutilize as embalagens sempre que possível.
Adquira produtos a granel (sem embalagem) e leve seu pote, vidro, saquinho, etc. de casa.
Quando a embalagem for imprescindível, procure sempre adquirir produtos com embalagens simples. 
Quanto menos cor na embalagem, menos tóxica ela é. 
Mesmo as embalagens sendo descartadas em locais adequados, muitas delas não podem ser aproveitadas.
O excesso de tintas nas embalagens impossibilita a reciclagem (reaproveitamento).
Tintas são feitas utilizando vários corantes, espessantes, emulsionantes, conservantes, etc, - comumente tóxicos.

Descartes (Lixo)                                                                       Tempo de decomposição
Casca de fruta                                                                                                    1 a 3 meses
Papel                                                                                                                   3 a 6 meses
Pano                                                                                                                     6 meses a 1 ano
Chiclete                                                                                                                 5 anos
Filtro de cigarro                                                                                                    5 a 10 anos
Tampa de garrafa                                                                                                 15 anos
Madeira pintada                                                                                                   15 anos
Sacos plásticos                                                                                                       30 a 40 anos
Isopor                                                                                                                       80 anos
Lata de conserva                                                                                                   100 anos
Lata de alumínio                                                                                                     200 anos
Plástico                                                                                                                     450 anos
Fralda descartável                                                                                                   600 anos
Garrafa de vidro                                                                                                      1 milhão de anos
Pneu                                                                                                                          indeterminado
Borracha                                                                                                                   indeterminado
Óleo de cozinha e demais óleos                                                                           indeterminado
Louças, cerâmica                                                                                                     indeterminado





Escritora, Educadora, Ambientalista, 
Coordenadora de Dinâmica de Grupo,
Vegana, Especialista em Desenvolvimento Humano,
Pós-graduação em RH pela FGV,
International Speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil 

sábado, 18 de outubro de 2014

IPTU Verde





Por Marise Jalowitzki


Final de ano, calor intenso e temperaturas recordes. Hora de pensar em inovações para melhoria do meio ambiente, incluindo o dia a dia dentro de cada habitação. O Brasil tem vivido intensas ondas de calor. A sensação térmica chegou a 40ºC em vários municípios. No Rio de Janeiro, ultrapassou os 46ºC. Janeiro de 2014 foi o mais quente já registrado pelo Inmet na capital paulista, desde o início das medições realizadas no Mirante de Santana, em 1943, recorde batido agora em outubro, em plena primavera. Curitiba tem recorde de alta temperatura, e Porto Alegre chegou a estar entre as cidades mais quentes do mundo, entre outros exemplos.
Em todos os recantos as pessoas sofrem com a baixa umidade do ar e a ausência de verde nos centros urbanos cobertos de asfalto e concreto só faz intensificar todo este quadro.
Cada vez mais pessoas estão adotando ações que acabam por beneficiar a todos. Economia energética, diminuição nos índices de utilização da água, temperatura interna e externa mais amena, além de pensar na questão dos resíduos (lixo) e, de quebra, na diminuição dos valores sempre preocupantes dos condomínios nos prédios residenciais.

Você já deve ter ouvido falar em IPTU Verde, mas infelizmente, ainda há inúmeras cidades onde este benefício sequer foi debatido, que dirá, implementado. Pois o que antes poderia ser apenas sonhos de ambientalistas, hoje se impõe como necessidade urgente. IPTU Verde é uma proposta bastante acolhedora e os legisladores de todas as cidades brasileiras precisam estar mais atentos a esta importante ação e torná-la de vez uma lei.

O que é

O IPTU Verde baseia-se na participação dos cidadãos na preservação ambiental e é um programa que vem conquistando adeptos em várias cidades do país. O IPTU Verde prevê benefícios aos contribuintes que aderirem, com desconto sobre o valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) pago às prefeituras. Estados como São Paulo e Bahia concedem o benefício a proprietários de imóveis (residenciais ou não), que adotem medidas sustentáveis ao utilizarem materiais como tijolo ecológico e telhado verde ou que implantem ações como programa de separação de lixo domiciliar e o plantio de árvores na calçada de casa, entre outros.

As ações são inúmeras e cada cidade tem a liberdade de incluir ou restringir itens de participação da população. Além da melhoria na qualidade de vida, o programa visa minimizar os impactos ao meio natural e tornar mais eficiente o desempenho urbanístico, além de reduzir as demandas hídricas (o que inclui reuso da água e captação da água da chuva); energéticas (com a utilização de fontes de energia renováveis, como a solar) e alimentares (como a plantação de hortas urbanas), ampliando a inclusão social e econômica e motivando a participação cidadã.

O programa, para ser adotado, carece de um projeto elaborado e apresentado na Câmara de Vereadores, passando por votação. Uma vez aprovado, os cidadãos se manifestam para receber o benefício. A adesão ao programa contempla descontos percentuais de acordo com o sistema escolhido nas construções.

Há cidades onde as obrigações constam da adoção de área verde pública, mais a criação de sistemas de captação e reutilização de águas; em outras, está inclusa a implantação de pavimentos permeáveis e a instalação de paredes verdes em pelo menos 10% da obra construída. A realização da coleta seletiva de resíduos sólidos em condomínios e sua posterior destinação à cooperativa de catadores é outra medida que em muito auxilia a resolver os problemas dos lixões, que ainda é um assunto pendente em muitos municípios brasileiros. A transformação de resíduos em fonte de energia e a adoção do telhado verde são também pontos relevantes.

A adoção de medidas sustentáveis requer investimentos significativos, pois os produtos ainda possuem o preço  elevado, o que costuma assustar os interessados, entretanto é importante lembrar que os custos tendem a se diluir com o tempo através da economia na conta de água e luz.

Programas em Curso

Em Guarulhos – SP e em Goiânia - GO, os incentivos fiscais do IPTU Verde possuem normas semelhantes e chegam a 20% da alíquota. Incluem:
§  Arborização – imóveis com uma ou mais árvores tem  desconto de até  2%, no valor anual do IPTU;
§  Sistema de aquecimento hidráulico solar – 3% de desconto;
§  Construções com materiais sustentáveis – 3% de desconto;
§  Utilização de energia eólica – 5% de desconto;
§  Acessibilidade – quem adaptar sua calçada para trânsito livre e seguro de pedestres e cadeirantes, mantendo de 1 a 1,5m para circulação, tem desconto de até 5% no valor do IPTU;
§  Sistema de reuso de água – 3% de desconto;
§  Separação de resíduos sólidos (somente para condomínios horizontais ou verticais que comprovem a destinação para reciclagem) - 5% desconto.


João Pessoa - PB possui lei que, inclusive, obriga à instalação de telhados verdes em determinadas construções, com os devidos incentivos fiscais para esse fim. Curitiba e São Paulo capital encaminham-se para este mesmo patamar.

O município do Rio de Janeiro criou o selo Qualiverde que beneficia tais técnicas e quem adquire tem preferência nos processos de licenciamento da obra. Quanto a benefícios fiscais, já foram encaminhados projetos normativos para que os que possuírem o selo possam ser contemplados.

No Espírito Santo, a Câmara Municipal do município de Baixo Guandu, por exemplo, propôs o projeto, já em setembro de 2011. Entretanto, até agora ainda há muitas cidades que não adotam os mesmos critérios. Por que não implementar esta medida em outros municípios do Estado?



Modelos de Geração de Energia
O sistema de geração e utilização de energia fotovoltaica é um dos mais utilizados e baseia-se na conversão de energia luminosa em elétrica, bem como a adoção de sistema de aquecimento hidráulico solar, além da produção de energia eólica, obtida através do vento.
Em Porto Alegre - RS, um Projeto para adoção do IPTU Verde tramita na Câmara desde 2007 e prevê, entre outras medidas, também a transformação de resíduos em fonte energética,  favorecendo ainda a adoção de sistema de compostagem de resíduos orgânicos, a serem utilizados para práticas de agricultura urbana.

Telhado Verde
Este procedimento é um dos mais vantajosos em termos de manutenção de temperaturas mais agradáveis, seja no verão, seja no inverno, sendo largamente utilizado em lares europeus.

Consiste na cobertura de edificações onde é plantada vegetação compatível, com impermeabilização e drenagem adequadas, cujas raízes precisam ser irrigadas subsuperficialmente, a fim de reduzir o desperdício de água, servindo como sumidouro de gases de efeito estufa, com redução da poluição ambiental. Inclui a retenção de água da chuva e a diminuição da evasão de esgoto pluvial e cloacal, bem como melhorias em termos paisagísticos, conforto térmico e acústico, redução da demanda de energia elétrica pela edificação, diminuição do efeito ilha de calor urbano e sequestro de carbono, contribuindo positivamente para o combate às mudanças climáticas.

Concessão e Renovação do Benefício
A concessão e a renovação do benefício do IPTU Verde  acontece por meio de procedimento administrativo, no qual deverá constar a documentação comprobatória da execução das ações. A suspensão do benefício pode acontecer caso não sejam cumpridos os artigos da lei, o que é verificado através de fiscalização periódica. O tempo de concessão varia de cidade para cidade, mas costuma ser equivalente ao tempo de mandato dos legisladores municipais, ou seja, um período de até cinco exercícios.

Faça valer seu papel cidadão e instigue seus legisladores. Todos – sim, todos, do mundo inteiro, precisam de melhores condições de vida e cada parcela, por menor que seja, contribui para o todo.


Fontes:
G1
Diário Popular



Marise Jalowitzki

Escritora, Educadora, Ambientalista, 
Coordenadora de Dinâmica de Grupo,
Especialista em Desenvolvimento Humano,
Pós-graduação em RH pela FGV,
International Speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil